30/5/2010
Numa bela tarde de sol, a Igreja Assembléia de Deus Gideões Missionários realizou o Batismo de três novos fiéis na lagos dos Quadros, em áreas remanescentes do Parque Náutico. Os pastores José Aírton de Oliveira e Renato dos Santos afirmaram que sempre utilizaram a lagoa dos Quadros, especificamente a área do extinto Parque Náutico, para a realização da cerimônia. "O eucalipto é o nosso altar, agraciado por toda essa natureza", afirma o pastor José.
Preocupados com o futuro desse ambiente, mostraram-se dispostos ao engajamento nessa luta. Nessa mesma tarde, outras pessoas pescavam, namoravam ou admiravam a beleza do lugar, pelo qual lutamos para que de direito se torne efetivamente público. De tantos outros fatos que poderiam ser lembrados, o mais vivo e significativo na memória local é o de ser livre o acesso e o desfrute ao lazer às margens da lagoa por todos, indistintamente. Lá se encontra o pobre, o rico, o preto, o branco, o católico, o protestante, o umbandista, o jovem, o idoso; independente de classe, sexo ou credo. Há uma confraternização coletiva, pois existe o senso comum de que tal espaço a todos pertence e a todos deve ser garantido este direito. Tal espaço simboliza a união, a igualdade, a confraternização da comunidade; estimula o sentimento, em cada um, de parte de algo; de algo para cada um e para todos. Jamais tal espaço poderá ser negado à comunidade, privando o cidadão de seu contato. Vedando o seu acesso e impondo-lhe restrições, ou intimidando-o. Não poderá ser elemento de segregação ou de servir a interesses privados, pois é um bem público, um bem de todos. A questão é, antes de moral, de humanidade.
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