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QUEM SOMOS


O Movimento Popular surgiu como uma reação diante da possibilidade de perda de uma área, à margem da Lagoa dos Quadros, com significado histórico-cultural, ambiental e principalmente social para a comunidade de Capão da Canoa – Litoral Norte/RS - a qual passaria do domínio público para o privado. Assim, após um contato prévio e partindo de um texto-manifesto redigido pelo atual coordenador-geral, um grupo de amigos decidiu dar surgimento ao Movimento, percebendo que somente através de uma mobilização popular, organizada, teria condições de tentar reverter o quadro.

Veio à luz no dia 21/01/2006 nas dependências da sede da ASERP (Associação dos Servidores Públicos), no bairro Parque Antártica, após a fase pré-movimento, de elaboração teórica e dos primeiros contatos. A primeira reunião assumiu um caráter de assembléia popular, contando com pessoas dos mais diversos segmentos sociais, partidos políticos, religiões, faixas etárias, etc., o que garantiu a condição de representatividade e legitimidade ao Movimento. Ainda nesta reunião, foram aprovadas a estrutura organizacional do Movimento e o Plano Geral de Ação.

O Movimento iniciou um projeto de ação que se divide em dois estágios: o primeiro é o processo de publicização da área (são duas áreas, totalizando aproximadamente 17 hectares), tornando-a de fato e de direito pública. O segundo será o de criação de uma Unidade de Conservação Natural, de referência regional, concebido sob a perspectiva de ecoturismo, com ampla discussão com a sociedade, poder público e órgãos ambientais, buscando um meio termo entre o que se quer e o que se pode fazer na área, dentro de diretrizes que conciliem uma exploração turística sustentável e preservacionista, mantendo o equilíbrio ecológico daquele bioma.

Seguindo as diretrizes programáticas estabelecidas pelo Plano de Ação Geral, passou-se à fase de ampla divulgação junto aos meios de comunicação locais (Rádio Brava, Rádio Horizonte, jornais, etc.), e da capital (Correio do Povo e Zero Hora), buscando o apoio popular e das diversas entidades (UNISC, PATRAM, FEPAM, CORSAN, Igrejas, Associações, etc.), sendo o abaixo-assinado a principal ação e instrumento de materialização da soberania popular.

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